Em novembro tivemos um cenário positivo para os investimentos em geral. O mês foi marcado pelas eleições americanas e os desdobramentos da crise sanitária da Covid-19.

No começo do mês tivemos eleições nos EUA para presidente e para o Congresso. A disputa foi acirrada, mas levou, a priori, vitória nas urnas de Joe Biden, do partido Democrata, propiciando uma alternância de poder, após um mandato do Donald Trump do partido Republicano, que deverá encerrar em janeiro/21. Apesar das contestações legais sobre as eleições, é entendido que não há grandes riscos de reversão do resultado nos tribunais.

Quanto à crise do novo Corona Vírus, apesar da segunda onda na Europa e parte dos EUA, as perspectivas de um início de vacinação já em dezembro contribuíram para a euforia nos mercados, principalmente o de ações (Renda Variável). Com diversas vacinas passando nos testes da terceira fase e com um alto percentual de eficácia, os próximos passos são as aprovações das agências reguladoras (a exemplo da Anvisa, no Brasil). No Brasil não foi diferente, com o Ibovespa em alta, a bolsa de valores teve a maior entrada de investidor estrangeiro em um mês desde 1995, captando o bom humor do mercado externo.

Todos os perfis de investimento apresentaram resultado positivo este mês e no acumulado do ano todos os perfis também se recuperaram da desvalorização iniciada em março. É possível observar que conforme maior o risco ocorrido nos perfis de investimento maior o retorno no mês. Está é a tendência de longo prazo.

Com melhores expectativas quanto a pandemia provocada pela Covid-19 e com a chegada das vacinas, o quadro doméstico tende a ficar cada vez mais em destaque. Para mantermos a boa performance de novembro os investidores esperam ver desdobramentos positivos nas questões fiscais do governo, tanto de orçamento em 2021, quanto sinalizações de melhoras mais profundas no próximo ano.

 

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