Como identificar alguém que precisa de ajuda e o que fazer?

DATA: 01/09/22 Qualidade de Vida

“Já olhou pra alguém e pensou: o que passa na cabeça dela?” A famosa fala da personagem Riley, do filme Divertida Mente (2015), da Pixar, nos faz lembrar que não apenas não sabemos o que o outro está pensando, mas também como o outro tem se sentido. 

Setembro está batendo na porta e o movimento de conscientização e prevenção do suicídio, Setembro Amarelo, se junta para nos lembrar da importância de dar atenção à saúde mental. Mas Riley nos lembra que não é apenas com a nossa que precisamos nos pr1eocupar, mas também com a do outro.

Como identificar alguém com adoecimento mental?

Falar sobre como tem se sentido é sempre a melhor escolha. Entretanto, nem todo mundo tem o hábito ou a facilidade de compartilhar suas angústias, além disso, há ainda um grande tabu social para lidar com temas como depressão, ansiedade e semelhantes.  

Pensando nisso, trouxemos 6 comportamentos que podem ser um alerta e servir de ajuda para identificar o adoecimento mental em alguém que está próximo a você:

  1. Perda de interesse, principalmente por atividades que a pessoa gostava anteriormente;
  2. Dificuldade de se relacionar com amigos e familiares e comportamentos mais introspectivos do que o comum;
  3. Obsessão por um ou mais pensamentos que ficam sendo remoídos;
  4. Desesperança, solidão, sentimento de impotência e perda do sentido na vida;
  5. Irritabilidade, pessimismo e apatia;
  6. Alterações frequentes e repentinas de humor;

Ter algum histórico de adoecimento psíquico ou psiquiátrico também é um aspecto que deve chamar a sua atenção. Mas lembre-se: esses comportamentos não são regras, apesar de bons guias. Por isso, também é importante ficar atento e receber com carinho as emoções das pessoas. Afinal, nunca sabemos o que cada um está passando!

O que fazer quando me pedirem ajuda?

A ação é simples: acolher. O acolhimento é crucial para que a pessoa consiga seguir em frente. 

  • Ouvir

Ouça de forma atenta, carinhosa e mostre-se interessado pelo o que a pessoa está dizendo.

  • Não julgar

Não diga o que é certo ou errado, a pessoa já está cheia de pesos e não precisa de mais um. Também busque não aconselhar sobre o que deve ou não fazer, apenas receba e fale sobre o assunto sem tabus e juízo de valor.

  • Não absorver

Ao ouvir, muitas vezes nos sentimos afetados ou nos identificamos com o que é dito, mas tente se lembrar de que não é sobre você e que empatia não é a mesma coisa que pegar a dor do outro para si mesmo.

  • Auxiliar no encaminhamento profissional

O acolhimento é poderoso, mas pessoas em situação de vulnerabilidade precisam do acompanhamento de um profissional da saúde mental. Para isso, existem diversas formas públicas e privadas que podem ser levadas em consideração.

  • Avisar amigos, familiares e pessoas próximas

Com muito cuidado, para não causar constrangimentos, busque avisar familiares e amigos. Estes devem ficar de olho, se mostrar presentes e cuidar da pessoa. Além disso, também é importante não deixá-la sozinha.

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