O ano de 2020 começou com a notícia global da epidemia do vírus Covid-19, denominado Coronavírus. Os primeiros casos foram identificados na China, em dezembro de 2019. A situação começou a se agravar quando o vírus se disseminou para outros países, chegando inclusive ao Brasil.

Com o cenário de pandemia, ações de combate à doença estão sendo aplicadas em diferentes ambientes. A recomendação do Ministério da Saúde no Brasil é o isolamento e quarentena. Sendo assim, pessoas que tiveram contato próximo com alguém infectado também devem ficar em isolamento até que o caso delas seja confirmado.

De acordo com relatórios da OMS, o principal perfil que deve ser protegido da contaminação são os idosos. Ao menos três estudos científicos apontam que homens idosos com problemas de saúde estão entre os mais suscetíveis de serem infectados. Pessoas com problemas de diabetes, hipertensão e doenças coronárias também estão entre os perfis de risco.

Uma série de fatores contribui para que esse grupo seja o mais afetado pelo coronavírus: sistema imunológico deficiente, pulmões e mucosas frágeis, além de idas frequentes aos hospitais que podem aumentar a exposição aos microorganismos. Pessoas que têm contato direto com esse grupo, também devem aumentar os cuidados para evitar a infecção

Sintomas e formas de transmissão do coronavírus 

O coronavírus é transmitido pelo ar, através de gotículas expelidas pela fala, tosse ou espirro de pessoas contaminadas. Essas gotículas ficam sobre objetos do uso diário. Portanto, os modos de transmissão do vírus são:

– Pelo ar (estando no mesmo ambiente que pessoas infectadas)

– Por contato íntimo (beijo, aperto de mão, abraço)

– Por superfícies não higienizadas (maçanetas, corrimãos, botões de elevador etc.)

Os sintomas são semelhantes ao de uma gripe comum, mas podem se agravar dependendo do sistema imunológico. Listamos dos mais comuns aos mais graves:

– Tosse seca ou com secreção

– Febre acima de 37º

– Congestionamento nasal

– Dores no corpo

– Inflamação na garganta

– Diarréia

– Dificuldade respiratória aguda

– Insuficiência renal

Como os mais velhos devem se prevenir? 

Mesmo que não haja medicação específica para o coronavírus, é importante que esse grupo esteja com as vacinas de outras doenças em dia. Com isso, aumenta-se o número de anticorpos no organismo, o que diminui a possibilidade de contágio.

Também é importante controlar possíveis casos de diabetes e outras enfermidades, como doenças cardíacas ou problemas renais. Outra recomendação é reduzir o máximo possível as idas aos hospitais e centros médicos, pois nesses lugares as chances de infecção são maiores.

 

Manter-se fisicamente ativo, alimentar-se bem, beber água, não fumar e lavar as mãos com frequência de forma adequada como indicado pela OMS, são orientações importantes que devem ser seguidas não só pelos idosos, mas por todos os perfis.

Pessoas que trabalham com os mais velhos ou estão constantemente em contato com eles, também precisam redobrar a atenção com a higiene das mãos e das roupas. Confira aqui como lavar as mãos adequadamente seguindo a orientação dos médicos.

Também vale à pena ficar atento ao que é fato e o que é fake news. Muita informação é disseminada na internet apenas para viralizar conteúdo falso. Caso receba alguma mensagem, faça uma pesquisa e confira se a informação está publicada em sites confiáveis. 

Sendo assim, o mais importante é ficar atento às notícias verídicas e acompanhar novos possíveis casos de contaminação no Brasil e no mundo. Siga as recomendações médicas e proteja-se, pois ainda não se sabe quais consequências esse vírus pode trazer à população.