Você sabe o que é inflação e como ela pode afetar seu investimento?

DATA: 04/12/18 Dinheiro

Você já estranhou ao ir ao supermercado, comprar menos coisas e parece que gastou mais do que no mês anterior? Pois é, esse é o sintoma da inflação. Em poucas palavras isso quer dizer que o preço dos produtos e serviços aumenta durante um determinado período, mas o seu salário continua igual. Ou seja, o seu poder de compra é reduzido. Aquilo que você conseguia comprar no mês passado, não é mais possível adquirir esse mês pelo mesmo valor. Além disso, a inflação faz com que o mercado de investimentos recue e paralise alguns projetos. É assustador, não?

Por isso que lá na década de 1990, o desespero era grande. A inflação chegou a superar 2.000% e culminou no Plano Real para contê-la. Mas engana-se quem acredita que esse é um problema do passado. Na verdade, essa é uma situação cotidiana que muitos brasileiros não se dão conta.

Mas o que causa a inflação?

Bom, esse conceito da economia segue os princípios da lei da oferta e da procura. Isso quer dizer que quando os consumidores têm mais propensão para gastar, os preços se elevam. Outro fundamento que rege a inflação é a oferta de produtos e serviços. É comum que quando algum produto ou serviço esteja em falta, os preços também aumentem. Um caso que ganhou grande repercussão por causa disso foi a greve dos caminhoneiros. A falta de gasolina fez com que os postos subissem os preços do combustível. Como não havia outra opção, muitas pessoas se submeteram a pagar por esse valor.

Além disso tudo, a cotação do dólar influencia diretamente na inflação. Então, quando a moeda americana está em alta, os produtos importados ou que tenham algum componente em sua composição que é proveniente de fora, acabam ficando mais caros.

E como a inflação é calculada?

O termômetro oficial da inflação é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Esse índice é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para avaliar as oscilações de preços no comércio.

Todo mês, uma equipe do Instituto coleta dados dos setores do comércio, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos para calcular qual será a taxa do IPCA daquele mês. Esse número acaba impactando a vida de famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos.

Na hierarquia da economia, o IPCA também sofre influências da taxa famosa taxa Selic. Essa é a taxa de juros básica do país, hoje fixada em 6,5%. Se você emprestar dinheiro para o governo, por exemplo, ele vai te devolver esse valor baseado na Taxa Selic. Por isso que quando ela está baixa, as instituições financeiras têm mais interesse em emprestar dinheiro ao consumidor final do que ao Estado.

Nessa brincadeira de montanha-russa dos preços, a taxa Selic acaba servindo como reguladora da inflação. Quando essa inflação está elevada, o Banco Central sobe a taxa Selic, o que resulta em uma desmotivação da produção e do consumo de produtos e serviços. Quando a inflação está mais baixa, ocorre o inverso.

Não bastassem essas duas taxas, tem mais uma queridinha do mercado: o CDI, Certificados de Depósitos Interbancários. O CDI consiste basicamente em empréstimos entre instituições financeiras que cobram taxas para essas transações. Essa taxa, por sua vez, sofre influência e afeta a rentabilidade dos investimentos de renda fixa, como os CDBs, LCIs, LCAs, entre outros.

E como a inflação afeta seus investimentos?

Depois dessa pequena introdução a economia você já deve ter percebido que essas taxas são quase como sombras do seu dinheiro. Quando ela está em alta, o retorno real dos seus investimentos acaba sendo menor. Por isso, é preciso ficar de olho para ver se você não está perdendo dinheiro.

Além de diminuir a rentabilidade do seu capital, a inflação reduz o seu poder de compra. O ideal é escolher os investimentos que costumam ter uma taxa de retorno igual ou superior a inflação. Essa é segurança que você ter em relação ao seu dinheiro. Uma alternativa é recorrer a Previdência Privada, que costuma ter um rendimento maior do que a poupança, por exemplo. Contraditoriamente, o maior prejuízo desse investimento está relacionado a volatilidade da inflação. As pessoas acreditam que estão perdendo dinheiro e acabam fazendo o resgate antes. Os investimentos a longo prazo são os mais indicados nesses casos.

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