Notas sobre Investimentos – Setembro 2020

DATA: 19/10/20 Investimentos

O mês de setembro apresentou uma desvalorização dos ativos em geral, tanto no mercado internacional, como no mercado doméstico, sendo que até o ativo considerado de menor risco, Tesouro Selic (LFT), foi impactado.

Na ótica do mercado internacional, o mês iniciou com um susto, devido forte desvalorização das ações das empresas do setor de tecnologia, tais vem sustentando no ano, boa parte dos resultados positivos no mercado acionário americano. Além disso, a possibilidade de uma segunda onda da Covid-19 na Europa, trouxe um ingrediente a mais para o mercado, alimentando um ceticismo maior quanto a recuperação das economias ao redor do mundo.

Já no mercado doméstico, o grande “x” da questão continua sendo as preocupações quanto ao rumo da dívida pública brasileira e se de fato o Teto de Gastos será respeitado no próximo ano. Há um receio do mesmo ser “furado”, principalmente se houver uma continuidade em 2021 do auxílio emergencial, criado no momento da pandemia. Fora isso, também está em discussão, uma repaginada do bolsa família, beneficiando mais pessoas e talvez por um benefício maior. Estas novas despesas, sem redução de gastos ou aumento de receitas, agravariam ainda mais a situação fiscal do país que já não é das melhores.

Este cenário gerou desconforto aos investidores na compra de títulos públicos ligados a Taxa Selic (hoje em 2% a.a.). Como resultado, o Tesouro Selic (LFT), considerado o investimento de menor risco no mercado financeiro do Brasil, sofreu uma desvalorização atípica, algo que não se via em 18 anos.

A seguir gráficos com as rentabilidades do mês e acumulado no ano:

 

 

 

 

 

 

 

No perfil Aposentado nesse mês apresentou um retorno levemente negativo. O respectivo tem uma exposição considerável em ativos pós-fixado (CDI e/ou Selic) e foi impactado diretamente pelos retornos negativos da parcela aplicada em LFT ou Tesouro Selic.

Os perfis de investimentos (0 a 10 anos, 10 a 20 anos ou 20 anos ou mais), também apresentaram resultado negativo no mês, em virtude da performance negativa apresentada pelos ativos de mais risco e que compõem a carteira dos respectivos, como exemplo: o índice de inflação longa (IMA-B 5+) encerrou o mês em -2,60%. Já o principal índice da bolsa brasileira (Ibovespa), fechou o mês com resultado negativo de 4,80%. Já o MSCI World em R$, índice de Renda Variável global, que representa as ações mundialmente, apresentou no mês resultado negativo de 0,61.

Na sequência, quadro de rentabilidade por perfil de investimentos, com resultados acumulados e alguns indicadores de mercado para comparação:

Nota: “Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura”

Continuamos vigilantes e em conversas com os nossos Gestores de Recursos e principais atores do mercado, buscando melhores informações para os devidos acompanhamentos ou possíveis calibragem nos investimentos, devido os receios ainda com a Covid-19 e as questões fiscais domésticas.

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