Nota sobre Investimentos – Novembro 2025 (prévia)
DATA: 12/12/25 Investimentos(Atualizado em 12/12/2025)
No mercado norte americano, os ativos demonstram a expectativa para um corte de 0,25% na reunião de dezembro, chegando ao patamar de 3,50%~3,75%. A medida pode ser justificada por sinais mais intensos de enfraquecimento no mercado de trabalho ao longo do ano, mesmo com a inflação ainda elevada, em adição ao shutdown, que atrasou a divulgação de dados de inflação e trabalho. A taxa de desemprego aumentou de 4,3% em agosto para 4,4% em setembro. Os dados demonstraram perdas de empregos no funcionalismo público federal e no setor de transporte e armazenagem. Houve ganhos nos setores de assistência médica, serviços alimentícios, bares e assistência social.
As Bolsas dos EUA se mantiveram estáveis, após meses de desempenho positivo. Um dosprincipais fatores foi a quebra de expectativa do mercado com as empresas de IA, onde o mercado desafia os valuations de algumas empresas do segmento. Os índices, em dólar, tiveram o seguinte desempenho: S&P 500: 0,13%; Dow Jones: 0,32% e Nasdaq 100: -1,64%.
A inflação da Zona do Euro (HICP) de outubro foi de 2,1% anualizada, com as maiores pressões inflacionárias vindas do setor de serviços. Já os preços da energia apresentaram uma retração tímida. O mercado observa quase nenhuma chance de mudança na taxa de juros na reunião de dezembro.
No Brasil, o IPCA de novembro foi de 0,18%, 0,09 p.p. maior do que em outubro (0,09%). No ano, o índice acumula alta de 3,92% e nos últimos doze meses fica em 4,46%. Houve alta considerável no subitem Hospedagem (4,09%), causada pela COP 30, em Belém. Ocorreu aumento na energia elétrica residencial (1,27 p.p.), decorrente de reajustes em alguns estados. A energia elétrica residencial acumula alta de 15,08% no ano e é o principal impacto no período (0,58 p.p.). Podemos destacar também um aumento nas tarifas de água e esgoto (0,29%), passagem aérea (11,90%) e alimentação fora do domicílio (0,46%). Tivemos redução de preços em Artigos de Residência (-1,00%), Saúde e cuidados pessoais (-0,04%) e Alimentação e bebidas (-0,01%).
Após a ata do COPOM, em que o Comitê reitera o compromisso com a ancoragem das expectativas de inflação, o mercado manteve, em grande parte, as expectativas para o início de cortes na taxa Selic para o primeiro trimestre de 2026, com alguns agentes acreditando que já comece em janeiro. A inflação para este ano segue projetada para um pouco abaixo do teto da meta e espera-se estabilidade no câmbio.
Em relação aos principais índices de mercado no mês de novembro, destacam-se o CDI, com 1,05%, IFIX com 1,86%, o IBOVESPA, com 6,37%, o SMLL, com 6,03%, o MSCI WORLD (BRL), com -0,76%, o IMA-B, com 2,04% e o Dólar, com -0,94%.
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