(Atualizado em 11/11/2025)

Nos EUA, o FOMC reduziu a taxa de juros para 3,75%~4% na reunião de outubro, considerando os sinais de fragilização no mercado de trabalho ao longo do ano, mesmo com a inflação seguindo elevada. Em setembro, o CPI registrou um aumento de 0,3%, com destaque para o aumento do preço da gasolina (4,1%). De acordo com a ADP, o setor privado dos EUA retraiu em 32.000 empregos no mês de setembro. A maior perda veio do setor de lazer/acomodações (-19.000) e o maior ganho foi dos setores de educação e saúde (33.000).

As Bolsas dos EUA fecharam novamente em alta, apesar de os índices indicarem uma leve desaceleração. Os principais fatores para o desempenho positivo foram o corte de juros pelo FOMC na reunião de outubro, certo otimismo sobre os investimentos das BIG Techs em IA e a trégua na Guerra Comercial entre os EUA e China. Os índices, em dólar, tiveram o seguinte desempenho: S&P 500: 2,26%; Dow Jones: 2,51% e Nasdaq 100: 4,77%.

A inflação da Zona do Euro (HICP) de setembro foi de 2,2% anualizada, com as maiores pressões inflacionárias vindas do setor de serviços. Já os preços da energia apresentaram queda. Na reunião de outubro, o Comitê do BCE decidiu manter a taxa de juros no patamar atual. A autoridade financeira destaca incertezas provenientes de disputas comerciais globais e tensões geopolíticas.

No Brasil, o IPCA de outubro foi de 0,09%. 0,39 p.p.menor do que em setembro (0,48%). No ano, o índice acumula alta de 3,73% e nos últimos doze meses ficou em 4,68%. Houve uma redução na energia elétrica residencial (-0,10 p.p.), havendo mudança da bandeira vermelha patamar 2 para patamar 1. A energia elétrica residencial acumula alta de 13,64% no ano e é o principal impacto no período (0,53 p.p.). Houve pressões inflacionárias elevadas no grupo Vestuário (0,51%), Despesas Pessoais (0,45%), Saúde e cuidados pessoais (0,41%) e Transportes (0,11%). Os itens e subitens responsáveis por esse aumento foram calçados e acessórios (0,89%), roupa feminina (0,56%), empregado doméstico (0,52%), pacote turístico (1,97%), higiene pessoal (0,57%), plano de saúde (0,5%), passagem aérea (4,48%) e combustíveis (0,32%).

Apesar da redução das expectativas inflacionárias, o mercado de capitais brasileiro prevê o início dos cortes de juros pelo COPOM somente em dezembro deste ano ou em janeiro de 2026. Sobre o mercado de trabalho, a taxa trimestral móvel de desocupação segue estável em 5,6%, pelo terceiro mês consecutivo.

Em relação aos principais índices de mercado no mês de outubro, destacam-se o CDI, com 1,28%, IFIX com 0,12%, o IBOVESPA, com 2,26%, o SMLL, com 0,43%, o MSCI WORLD (BRL), com 3,20%, o IMA-B, com 1,05% e o Dólar, com 1,24%.

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