Um planejamento financeiro é muito parecido com uma dieta alimentar.  Agora analise: o que faz alguém seguir firme no regime, abrindo mão de alimentos calóricos, guloseimas e tantas outras tentações?

A resposta é “ter um objetivo claro” por exemplo: querer emagrecer 10 quilos em seis meses ou voltar a vestir manequim 42 no casamento do meu filho. Assim, toda vez que a pessoa se depara com algum desafio, logo pensa na sua meta pessoal e isso a motiva.

O mesmo acontece no planejamento financeiro. Estabelecer objetivos é fundamental para o sucesso. Além de saber exatamente aonde você quer chegar, precisa especificar quando quer chegar e, assim, traçar sua estratégia.

Então, a primeira coisa a se fazer é pensar onde você quer chegar. Você quer investir nos seus estudos e investir em uma pós-graduação que vai te tornar um profissional mais qualificado no mercado? Você quer viajar pelo mundo? Deseja ter a sua casa própria? Quer comprar aquele carro que você está cobiçando faz tempo? Seja qual for o seu objetivo, deixe-o bem estipulado antes de qualquer coisa, porque caso você se sinta instigado a sair do seu planejamento, você vai lembrar do motivo pelo qual está se esforçando tanto. Essa é uma dica crucial para te ajudar a ser fiel às economias que precisam ser feitas.

Agora que você já tem uma motivação, é preciso pensar em como alcançar essa meta. Para isso, crie um plano de ação que contenha cada etapa desse processo. Nesse plano organizacional você pode colocar o quanto tem que economizar por mês, o que é possível cortar de gastos, além de estipular um dinheiro específico para lazer. Assim, você terá mais controle sob seus gastos e o limite faz com que você não se exceda e acabe extrapolando nas despesas.

Mas atenção! Ao fazer a sua lista de objetivos, estipule o grau de prioridade para cada um deles, estabelecendo-os em:

• Curto prazo– Aquelas que você pretende realizar em menos de um ano. Por exemplo: montar uma reserva de emergência, realizar uma pequena reforma da casa, contratar uma festa de aniversário em buffet, etc.
• Médio prazo– Aquelas que você espera concretizar em até cinco anos, como: trocar de carro, reformar a casa ou viajar ao exterior, etc.
• Longo prazo– Aquelas que você precisa de mais tempo para realizar como: custear a faculdade dos filhos, comprar um apartamento, juntar recursos para a aposentadoria, etc.

Feito isso, é necessário que você incorpore esses novos hábitos na sua rotina. Supondo que você tenha um limite de gastos mensais de mil reais. Você não pode ultrapassar esse valor, mas ao mesmo tempo não precisa ficar sofrendo – porque acredite, tem gente que sofre demais com isso – achando que está se podando excessivamente. Quando dizemos que é preciso tornar esses novos hábitos na sua rotina, quer dizer que você deve fazer disso não uma punição a si mesmo, mas torna-los naturais. Então, eu estou economizando x reais, porque é bom para mim e não encarar isso como um castigo. É mais fácil você se manter firme e com foco quando essas atitudes já estão incorporadas em você.

Claro que para isso também é preciso muita organização. Ter uma planilha de gastos, por exemplo, te ajuda a balancear o seu orçamento. Além disso, ela serve como um juiz que te alertará a caso haja um excesso de gastos. Dessa forma, você terá muito mais controle da sua vida financeira.

Assim como na dieta, é preciso muita disciplina e determinação, mas os resultados são muito compensadores!

E se você quiser ver o seu dinheiro render, não esqueça de investir! Dinheiro parado na conta corrente ou na conta poupança é o maior prejuízo que você vai ter. Multiplicar esse capital também é uma forma de alcançar os seus objetivos em menos tempo. Não esqueça também de reservar uma parcela desse dinheiro para o seu futuro, aproveite e seja um contribuinte da Previdência Privada, onde o principal beneficiário é você!